- NOS ( ONCOCLÍNICAS)- Núcleo de Oncologia de Sergipe. Av. Pedro Valadares, 550.
Bairro Grageru. Aracaju/SE
DR. JOSÉ VIEIRA BARRETO JÚNIOR - CIRURGIA ONCOLÓGICA - CRM/SE 2983 - RQE 2495
Câncer de Mama / Câncer de Intestino / Câncer de Estômago / Câncer Ginecológico
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HIPEC

TRATAMENTO DA CARCINOMATOSE PERITONEAL
O peritôneo nada mais é do que a membrana que recobre a parede abdominal internamente ( Peritôneo parietal) e os órgão abdominais ( peritôneo visceral).
Em todo mundo, alguns pacientes se deparam com o diagnóstico de doenças peritoneais raras como o Pseudomixoma Peritoneii (PMP) ou o Mesotelioma peritoneal (MSP). Mais comumente, alguns paciente evoluíram com metástases peritoneais de neoplasias de outros órgãos.
O que até pouco tempo atrás já foi sinônimo de doença incurável e curta sobrevida, a carcinomatose peritoneal agora tem tratamento para casos selecionados de metástases peritoneais ( Câncer colorretal, ovário e estômago) e dos primários de peritôneo ( PMP e MSP).
A Cirurgia citorredutora avançada e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (i.e.: HIPEC, sigla em inglês) têm se consagrado como importante abordagem terapêutica multidisciplinar para neoplasias malignas peritoneais. O racional de se combinar hipertermia com quimioterapia intraperitoneal é incrementar a ação citotóxica dos quimioterápicos por meio do efeito sinérgico do calor.
O calor tem efeito citotóxico direto e potencializa a atuação de determinadas drogas antimitóticas, além de aumentar sua penetração nos tecidos tumorais. De modo semelhante, a hipertermia pode reduzir os mecanismos de resistência tumoral à quimioterapia e também é capaz de induzir uma eficaz resposta imunológica antineoplásica.
O procedimento é de alta complexidade e consiste no máximo esforço para ressecar todos os implantes peritoneais, incluindo às vezes a ressecção dos órgãos afetados, e perfundir a cavidade abdominal com uma solução de quimioterapia aquecida entre 40 e 42 graus, por 30 a 90 minutos. Esse tratamento apesar de bastante agressivo tem demonstrado ótimos resultados, curando entre 60 a 70% dos pacientes com neoplasias primárias do peritôneo e de 15 a 35% dos pacientes com metástases de outros órgãos. Esses resultados são muito superiores às outras formas de tratamento destas doenças como a quimioterapia venosa tradicional.



